Fonte: Portal G1
Resultados no Google sobre o tema pode conter link para sites com vírus.
Microsoft corrige falha no Windows em janeiro e confirma brecha no IE8.
Não demorou para que criminosos virtuais tentassem tirar proveito do terremoto no Haiti para infectar internautas. Especialistas descobriram que os hackers conseguiram inserir páginas maliciosas nos resultados de pesquisas sobre o desastre em mecanismos de pesquisa. Vários resultados da primeira página no Google, por exemplo, podem levar a cavalos de troia que instalam softwares antivírus fraudulentos.
Também nesta semana: Microsoft corrige uma falha no Windows em janeiro e confirma brecha no Internet Explorer 8, Google aumenta segurança do Gmail contra espionagem na rede, Adobe lança correção para o Reader.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e deixe-a na seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
>>> Pesquisas na web sobre desastre no Haiti levam a pragas digitais
Criminosos virtuais estão tentando infectar internautas que procuram informações sobre o desastre ocorrido no Haiti. Pesquisadores da empresa de segurança norte-americana Sunbelt Software alertam que várias pesquisas realizadas em mecanismos de busca trazem resultados aparentemente relacionados ao terremoto, mas que, ao serem acessados, tentam infectar o computador do usuário.
Em uma pesquisa específica, “haiti earthquake donation”, os especialistas descobriram que dos seis primeiros resultados da busca no Google, todos levavam o internauta diretamente a páginas maliciosas. Segundo eles, o objetivo é instalar antivírus fraudulentos no computador da vítima.
Antivírus fraudulentos são aqueles que identificam a presença de falsas infecções no PC, na tentativa de convencer o usuário a adquirir um programa de segurança que, na realidade, não fará nada pela segurança do computador. Os alertas sobre a presença de vírus, no entanto, cessam após a compra do programa.
Os pesquisadores da Sunbelt identificaram pelo menos 50 combinações de termos de pesquisaque retornam resultados com links para sites maliciosos. Os termos vão desde “how can i help haiti” (“como posso ajudar o Haiti”) até “haiti pact with devil” (“pacto com o demônio do Haiti”). Vários sites são legítimos e foram hackeados para realizar o redirecionamento.
É comum que criminosos virtuais utilizem tragédias para atrair internautas a códigos maliciosos na web. Antes mesmo de fraudes envolvendo o Haiti começarem a aparecer o FBI divulgou um alerta nesta quinta-feira (14) sobre golpes e sites falsos que podem tentar obter dinheiro destinado a doações para auxiliar as vítimas da tragédia. O mesmo tipo de ataque, em pesquisas na web, ocorre com diversos outros temas, entre os quais a gripe suína.
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