Galaxy Tab, da Samsung, apresenta suas armas para enfrentar o iPad: além de ler livros digitais, funciona como celular e TV móvel.
POR MARLOS MENDES Rio - Para os entusiastas de tecnologia, o Natal de 2010 tem tudo para consagrar os tablets. Após sete meses de espera, o iPad chega oficialmente ao Brasil, nesta sexta-feira. E seu mais forte rival, Galaxy Tab, da Samsung, já desembarcou por aqui cheio de recursos para conquistar o consumidor. Além do acesso a todas as aplicações do Google, funciona como TV (analógica e digital), câmera para vídeo e foto, leitor de livros em formato digital, aparelho para videoconferência e até telefone celular.
Com tela de 7 polegadas, o Galaxy é menor do que o rival, que tem 9,7. E usa o sistema operacional Android 2.2. Tem processador de 1GHz e 16GB de memória, podendo chegar a 32GB por cartão microSD. A entrada para recarga também é usada para USB. Conexões 3G, Wi-Fi e Bluetooth.
Os botões (na verdade, integram a tela sensível ao toque) são comuns a qualquer aparelho Android: opções do programa ativo, voltar ao menu principal, tela anterior e busca.
Ao contrário do rival, o Galaxy faz chamadas telefônicas. Não é preciso aproximar o tablet do ouvido (o que seria patético), basta usar o headset bluetooth ou falar de frente para a tela. Outra vantagem do Galaxy Tab é poder virar um ponto de acesso e compartilhar o 3G com até 8 aparelhos. A recepção de TV e a compatibilidade com arquivos flash também não existem no iPad.
A visualização da tela é muito satisfatória. Ela dá a impressão de ser mais nítida (já que é menor e tem maior densidade de pixels que o iPad). Não é preciso muito tempo para se habituar aos comandos na tela. Quando a imagem de uma tecla é pressionada, o teclado virtual responde acendendo uma luz e vibrando. O recurso Swype, que permite escrever arrastando o dedo de uma tecla para outra, sem precisar pressioná-las individualmente, também funciona muito bem. Também chama a atenção a pesquisa por voz: basta falar para o aparelho e ele mostra uma página de resultados de busca no Google.
O aplicativo para voz pode ser baixado de graça no Android Market, que já dispõe de mais de 100 mil programas -- grátis ou pagos. O modelo é igual ao da App Store da Apple. Contudo, os programas não passam por avaliação, como na loja de Steve Jobs.
Quanto custa?
A câmera de 3MP se saiu bem nos testes tanto para fotos quanto para vídeos. Para videochamadas, a câmera é de 1,3MP.
Os pontos fracos do Galaxy são a antena de TV, aparentemente muito frágil, e uma certa lentidão para mudar a orientação da tela (vertical e horizontal) quando se troca a posição do aparelho. Contudo, o problema é comum aos dispositivos com o sistema operacional do Google.
Usado como leitor de livros digitais, o tab da Samsung dá a impressão de ser pesado (380 gramas), ao menos em comparação aos e-readers, como o Kindle.
Na Vivo, o Galaxy Tab custa entre R$ 599 e R$ 2.299 (desbloqueado). No plano de 4MB, sai por R$ 1.299. Na Claro, a partir de R$1.099 (no plano de dados de 10GB, R$199,90 por mês). Na Tim, o preço é de R$ 2.280. A Oi também pretende comercializar o Galaxy Tab.
Com tela de 7 polegadas, o Galaxy é menor do que o rival, que tem 9,7. E usa o sistema operacional Android 2.2. Tem processador de 1GHz e 16GB de memória, podendo chegar a 32GB por cartão microSD. A entrada para recarga também é usada para USB. Conexões 3G, Wi-Fi e Bluetooth.
Os botões (na verdade, integram a tela sensível ao toque) são comuns a qualquer aparelho Android: opções do programa ativo, voltar ao menu principal, tela anterior e busca.
Ao contrário do rival, o Galaxy faz chamadas telefônicas. Não é preciso aproximar o tablet do ouvido (o que seria patético), basta usar o headset bluetooth ou falar de frente para a tela. Outra vantagem do Galaxy Tab é poder virar um ponto de acesso e compartilhar o 3G com até 8 aparelhos. A recepção de TV e a compatibilidade com arquivos flash também não existem no iPad.
A visualização da tela é muito satisfatória. Ela dá a impressão de ser mais nítida (já que é menor e tem maior densidade de pixels que o iPad). Não é preciso muito tempo para se habituar aos comandos na tela. Quando a imagem de uma tecla é pressionada, o teclado virtual responde acendendo uma luz e vibrando. O recurso Swype, que permite escrever arrastando o dedo de uma tecla para outra, sem precisar pressioná-las individualmente, também funciona muito bem. Também chama a atenção a pesquisa por voz: basta falar para o aparelho e ele mostra uma página de resultados de busca no Google.
O aplicativo para voz pode ser baixado de graça no Android Market, que já dispõe de mais de 100 mil programas -- grátis ou pagos. O modelo é igual ao da App Store da Apple. Contudo, os programas não passam por avaliação, como na loja de Steve Jobs.
Quanto custa?
A câmera de 3MP se saiu bem nos testes tanto para fotos quanto para vídeos. Para videochamadas, a câmera é de 1,3MP.
Os pontos fracos do Galaxy são a antena de TV, aparentemente muito frágil, e uma certa lentidão para mudar a orientação da tela (vertical e horizontal) quando se troca a posição do aparelho. Contudo, o problema é comum aos dispositivos com o sistema operacional do Google.
Usado como leitor de livros digitais, o tab da Samsung dá a impressão de ser pesado (380 gramas), ao menos em comparação aos e-readers, como o Kindle.
Na Vivo, o Galaxy Tab custa entre R$ 599 e R$ 2.299 (desbloqueado). No plano de 4MB, sai por R$ 1.299. Na Claro, a partir de R$1.099 (no plano de dados de 10GB, R$199,90 por mês). Na Tim, o preço é de R$ 2.280. A Oi também pretende comercializar o Galaxy Tab.
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