Fonte: Info Exame
O fone MDR-NC7, da Sony, é muito bem equilibrado. Dobrável, com redutor de ruído e boa qualidade de som, oferece a melhor relação preço/desempenho entre os participantes deste teste do INFOlab. Seu áudio carece de graves mais fortes, mas é bem definido nos médios e agudos. O redutor de ruídos funciona, mas não anula os sons externos, talvez porque o fone seja do tipo almofada, e não concha. O NC7 pode ser usado com ou sem o redutor de ruído ligado. Versátil, pode ser dobrado e colocado na capa de tecido que o acompanha, para guardar ou transportar. O acessório sai por R$ 149.
A construção plástica do MDR-NC7, seguramente, não é a mais robusta que já vimos. O defeito óbvio dessa característica é que o fone será pouco resistente a impactos e maus-tratos, mas, ao mesmo tempo, acarreta em peso baixo: 147 g. Para se ter uma ideia dos outros fones que já testamos, o já leve Bose QuietComfort 15 tem 201 gramas de massa (37% a mais), o que é muito pouco perto dos 312 g que possui o Koss UR29 (pesando 112% mais).
Se, por um lado, sentimos que a tolerância a quedas do NC7 não será nada alta, nos agradou muito o fato de sua armação ser dobrável. Dessa maneira, o espaço que ocupa na mochila (ou na capinha que acompanha) é reduzido dramaticamente. Some a essa característica a possibilidade de girar cada uma das conchas em 180 graus, e temos um fone contorcionista – bom para os viajantes. O cabo, de 1,56 metro de comprimento, é ligado tanto ao lado direito quanto ao esquerdo, em design simétrico, e é longo o suficiente para quase todas as aplicações (e alturas de usuário). A qualidade do revestimento das almofadas pode não ser primorosa, mas seu tato é agradável.
O conforto ao se utilizar este Sony pode ser considerado relativo. Seu pouco peso, aliado do bom tecido que reveste as conchas, são fatores que somam pontos no quesito ergonomia. Contudo, o arco que envolve a cabeça do usuário prescinde de estofamento, no geral presente em fones de qualidade. Seu estilo “sobre-a-orelha”, em que as almofadas não envolvem as orelhas, mas sentam em cima delas, causa fadiga após algumas horas de uso – e não agrada a todos. De qualquer maneira, é um headphone que se usa sem incômodo, ao menos durante períodos pouco extensos.
O cancelamento de ruído funciona muito bem, mas não tanto quanto a Sony propagandeia – a companhia promete sumiço de 87,4% do que não for música gerada pelo seu player. Sons constantes, como os produzidos por motores, ar condicionado e ventoinhas, são muito bem esquecidos enquanto o sistema está ligado. Mas, assim como em qualquer fone que faz desaparecer barulho através de um mecanismo ativo, o MDR-NC7 mantém conversas e sons pontuais plenamente audíveis. O isolamento acústico físico do gadget é praticamente nulo, o que conspira contra a formação de uma atmosfera alheia ao ambiente – o que acontece com o uso do citado QuietComfort 15. A alimentação do circuito é feita por uma pilha do tipo AAA (incluída) e, quando acaba, ainda dá para ouvir sua MP3 através do fone – sem cancelamento, é claro.
A qualidade do áudio do NC7 é aceitável, apesar de possuir certos vícios. Seus altofalantes, de 30 mm de diâmetro e possuidores de ímas de neodímio, reproduzem com precisão a faixa de frequência média, destaque do fone. Os graves, presentes mas pouco potentes, foram a decepção do gadget. Os agudos se apresentaram com boa claridade no INFOlab – nos agradou sua pouca rispidez, o que confere um perfil sonoro “morno” e prazeroso aos fones. A resposta de frequência do aparelho é de 30 a 20.000 hertz. Ao ligar o redutor de ruído, os sons da parte de baixo do espectro ganham um reforço sensível, mas não muito forte.
Leve, dobrável e, dentro dos limites, confortável e com boa qualidade de áudio. Esse conjunto de características, aliado ao preço relativamente baixo do MDR-NC7 o tornam um dos fones mais bem avaliados na relação custo-benefício pelo INFOlab. O estilo almofada e a falta de graves para o nosso gosto, contudo, nos fazem aconselhar (como sempre) que você utilize o dispositivo antes de partir para uma compra online.
MDR-NC7, no estilo almofada, possui cancelamento eletrônico de ruído e bom áudio
O fone MDR-NC7, da Sony, é muito bem equilibrado. Dobrável, com redutor de ruído e boa qualidade de som, oferece a melhor relação preço/desempenho entre os participantes deste teste do INFOlab. Seu áudio carece de graves mais fortes, mas é bem definido nos médios e agudos. O redutor de ruídos funciona, mas não anula os sons externos, talvez porque o fone seja do tipo almofada, e não concha. O NC7 pode ser usado com ou sem o redutor de ruído ligado. Versátil, pode ser dobrado e colocado na capa de tecido que o acompanha, para guardar ou transportar. O acessório sai por R$ 149.
A construção plástica do MDR-NC7, seguramente, não é a mais robusta que já vimos. O defeito óbvio dessa característica é que o fone será pouco resistente a impactos e maus-tratos, mas, ao mesmo tempo, acarreta em peso baixo: 147 g. Para se ter uma ideia dos outros fones que já testamos, o já leve Bose QuietComfort 15 tem 201 gramas de massa (37% a mais), o que é muito pouco perto dos 312 g que possui o Koss UR29 (pesando 112% mais).
Se, por um lado, sentimos que a tolerância a quedas do NC7 não será nada alta, nos agradou muito o fato de sua armação ser dobrável. Dessa maneira, o espaço que ocupa na mochila (ou na capinha que acompanha) é reduzido dramaticamente. Some a essa característica a possibilidade de girar cada uma das conchas em 180 graus, e temos um fone contorcionista – bom para os viajantes. O cabo, de 1,56 metro de comprimento, é ligado tanto ao lado direito quanto ao esquerdo, em design simétrico, e é longo o suficiente para quase todas as aplicações (e alturas de usuário). A qualidade do revestimento das almofadas pode não ser primorosa, mas seu tato é agradável.
O conforto ao se utilizar este Sony pode ser considerado relativo. Seu pouco peso, aliado do bom tecido que reveste as conchas, são fatores que somam pontos no quesito ergonomia. Contudo, o arco que envolve a cabeça do usuário prescinde de estofamento, no geral presente em fones de qualidade. Seu estilo “sobre-a-orelha”, em que as almofadas não envolvem as orelhas, mas sentam em cima delas, causa fadiga após algumas horas de uso – e não agrada a todos. De qualquer maneira, é um headphone que se usa sem incômodo, ao menos durante períodos pouco extensos.
O cancelamento de ruído funciona muito bem, mas não tanto quanto a Sony propagandeia – a companhia promete sumiço de 87,4% do que não for música gerada pelo seu player. Sons constantes, como os produzidos por motores, ar condicionado e ventoinhas, são muito bem esquecidos enquanto o sistema está ligado. Mas, assim como em qualquer fone que faz desaparecer barulho através de um mecanismo ativo, o MDR-NC7 mantém conversas e sons pontuais plenamente audíveis. O isolamento acústico físico do gadget é praticamente nulo, o que conspira contra a formação de uma atmosfera alheia ao ambiente – o que acontece com o uso do citado QuietComfort 15. A alimentação do circuito é feita por uma pilha do tipo AAA (incluída) e, quando acaba, ainda dá para ouvir sua MP3 através do fone – sem cancelamento, é claro.
A qualidade do áudio do NC7 é aceitável, apesar de possuir certos vícios. Seus altofalantes, de 30 mm de diâmetro e possuidores de ímas de neodímio, reproduzem com precisão a faixa de frequência média, destaque do fone. Os graves, presentes mas pouco potentes, foram a decepção do gadget. Os agudos se apresentaram com boa claridade no INFOlab – nos agradou sua pouca rispidez, o que confere um perfil sonoro “morno” e prazeroso aos fones. A resposta de frequência do aparelho é de 30 a 20.000 hertz. Ao ligar o redutor de ruído, os sons da parte de baixo do espectro ganham um reforço sensível, mas não muito forte.
Leve, dobrável e, dentro dos limites, confortável e com boa qualidade de áudio. Esse conjunto de características, aliado ao preço relativamente baixo do MDR-NC7 o tornam um dos fones mais bem avaliados na relação custo-benefício pelo INFOlab. O estilo almofada e a falta de graves para o nosso gosto, contudo, nos fazem aconselhar (como sempre) que você utilize o dispositivo antes de partir para uma compra online.
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