Serviço alcançará todos os 58 km da via expressa e seu entorno em dezembro. Baixada Digital estreia já este mês.
Rio - Grande parte da população dos 28 bairros das zonas Norte e Oeste situados às margens da Avenida Brasil está com um pé no mundo virtual. Em dezembro, será inaugurado o Avenida Brasil Digital, projeto que vai oferecer Internet por banda larga sem fio ao longo dos seus 58 quilômetros, permitindo acesso grátis a moradores, comerciantes, empresários e usuários da via. A novidade, antecipada pelo ‘Informe do DIA’ em junho, integra o programa Inclusão Digital, do governo do estado, que no próximo dia 28 começa a transmitir o sinal do Baixada Digital a cerca de 1,5 milhão de usuários daquela região.
Também em dezembro será inaugurada a Internet grátis dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana, nos mesmos moldes do programa já em funcionamento no Morro Santa Marta, em Botafogo, e na Cidade de Deus, em Jacarepaguá.
Diferentemente dos serviços oferecidos nessas comunidades e em seis cidades da Baixada, o Av. Brasil Digital terá a vantagem de atender também a população flutuante — segundo a prefeitura, cerca de 250 mil veículos trafegam na via diariamente. Trinta e seis pares de antenas serão instalados de São Cristóvão a Santa Cruz, com raio de alcance de até 200 metros para o interior dos bairros e favelas, a partir das margens da via expressa. Cabos de fibra ótica passarão nos dutos subterrâneos de iluminação pública da Rioluz.
“O sinal pode ultrapassar um pouco os 200 metros e chegar a 500, mas vai depender da quantidade de anteparos no caminho, como prédios. O passageiro no ônibus poderá acessar a nossa Internet do seu telefone celular. Vamos iluminar toda a Brasil digitalmente”, prevê o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, estimando em mais de 1 milhão o número de beneficiários.
NAVEGAÇÃO LENTA NO INÍCIO
De acordo com o secretário, a velocidade da conexão será de 250 Mbps (megabytes por segundo), mas enquanto o sistema não for ajustado a navegação pode ser lenta entre 30 e 60 dias após o início da transmissão do sinal. Cardoso estima que o número de acessos diários simultâneos na Avenida Brasil seja 10 vezes maior do que em Copacabana, onde funciona o Orla Digital desde junho (e que também inclui Ipanema e Leblon). Naquele bairro são 1,5 mil acessos por dia.
“É muito bem-vindo. Temos alguns usuários de Internet, mas nada de forma oficial”, comemora Charles Guimarães, presidente da Associação de Moradores da Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré, que tem cerca de 15 mil habitantes.
Além das comunidades carentes, a Internet rápida e gratuita poderá ser acessada em empresas e escolas, que terão à disposição a Rede Rio/Faperj de Computadores, conectada com avançados centros de pesquisa do País, sediados em universidades e empresas públicas e privadas do estado.
Até 20 quiosques ao longo da via
Para oferecer treinamento e atender os usuários do Avenida Brasil Digital, de 10 a 20 quiosques serão instalados na via, da Zona Portuária à Zona Oeste — a quantidade exata ainda foi definida pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. O projeto também vai facilitar a implementação de polos de Ensino Técnico à distância nos bairros, outro projeto da secretaria. Eles serão equipados com laboratórios de informática e terão até dois instrutores. Nesses polos, gratuitamente, os interessados terão à disposição grade de cursos profissionalizantes em diversas áreas.
A quantidade de polos ainda não foi definida, mas a localização da infraestrutura está prevista no projeto. Eles ocuparão as instalações de igrejas, centros espíritas, clubes, associações de moradores e outros imóveis já existentes nos bairros e nas comunidades ao longo da Av. Brasil.
“Estamos fazendo o levantamento desses locais para fazer o cadastramento, que deve começar no início de novembro. A ideia é integrar as comunidades com o projeto, que vai representar uma reforma de conceito na educação pública”, frisou Alexandre Cardoso.
Serão ministrados cursos para bombeiro-hidráulico, eletricista, operador de telemarketing e técnico em montagem de computadores, entre outros.
Baixada Digital vai chegar a seis cidades
O próximo projeto do programa Inclusão Digital que começa a ser operado é o Baixada Digital. A previsão é que os usuários já possam acessar a Internet sem fio a partir do dia 28 deste mês. Na primeira fase, serão beneficiados com o sinal os municípios de São João de Meriti e Belford Roxo e parte de Nilópolis, Mesquita, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. O custo é de R$ R$ 3 milhões.
Com apoio das prefeituras, as redes do Baixada Digital estarão ligadas a projetos de conteúdo que envolverão as diversas secretarias municipais, como Educação e Saúde, sendo possível oferecer serviços on-line de música, educação à distância, telessaúde e cadastro para consulta de vagas de emprego.
BENEFÍCIO PARA TODOS
Nos 58 km da Av. Brasil, muitos tipos de usuários podem ser beneficiados: de comerciantes do Piscinão de Ramos a empresários da Ceasa, em Irajá, passando por programas sociais, educacionais e culturais desenvolvidos por ONGs em comunidades carentes como Vigário Geral e Parada de Lucas, no subúrbio, e Batan, na Zona Oeste.
INVESTIMENTO
O custo do projeto é de R$ 4,5 milhões, repassados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj).
PRODERJ E PUC
A parte técnica do programa está a cargo do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio (Proderj). Nos projetos do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, a responsável é a PUC-RJ.
Também em dezembro será inaugurada a Internet grátis dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana, nos mesmos moldes do programa já em funcionamento no Morro Santa Marta, em Botafogo, e na Cidade de Deus, em Jacarepaguá.
Diferentemente dos serviços oferecidos nessas comunidades e em seis cidades da Baixada, o Av. Brasil Digital terá a vantagem de atender também a população flutuante — segundo a prefeitura, cerca de 250 mil veículos trafegam na via diariamente. Trinta e seis pares de antenas serão instalados de São Cristóvão a Santa Cruz, com raio de alcance de até 200 metros para o interior dos bairros e favelas, a partir das margens da via expressa. Cabos de fibra ótica passarão nos dutos subterrâneos de iluminação pública da Rioluz.
“O sinal pode ultrapassar um pouco os 200 metros e chegar a 500, mas vai depender da quantidade de anteparos no caminho, como prédios. O passageiro no ônibus poderá acessar a nossa Internet do seu telefone celular. Vamos iluminar toda a Brasil digitalmente”, prevê o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, estimando em mais de 1 milhão o número de beneficiários.
NAVEGAÇÃO LENTA NO INÍCIO
De acordo com o secretário, a velocidade da conexão será de 250 Mbps (megabytes por segundo), mas enquanto o sistema não for ajustado a navegação pode ser lenta entre 30 e 60 dias após o início da transmissão do sinal. Cardoso estima que o número de acessos diários simultâneos na Avenida Brasil seja 10 vezes maior do que em Copacabana, onde funciona o Orla Digital desde junho (e que também inclui Ipanema e Leblon). Naquele bairro são 1,5 mil acessos por dia.
“É muito bem-vindo. Temos alguns usuários de Internet, mas nada de forma oficial”, comemora Charles Guimarães, presidente da Associação de Moradores da Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré, que tem cerca de 15 mil habitantes.
Além das comunidades carentes, a Internet rápida e gratuita poderá ser acessada em empresas e escolas, que terão à disposição a Rede Rio/Faperj de Computadores, conectada com avançados centros de pesquisa do País, sediados em universidades e empresas públicas e privadas do estado.
Até 20 quiosques ao longo da via
Para oferecer treinamento e atender os usuários do Avenida Brasil Digital, de 10 a 20 quiosques serão instalados na via, da Zona Portuária à Zona Oeste — a quantidade exata ainda foi definida pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. O projeto também vai facilitar a implementação de polos de Ensino Técnico à distância nos bairros, outro projeto da secretaria. Eles serão equipados com laboratórios de informática e terão até dois instrutores. Nesses polos, gratuitamente, os interessados terão à disposição grade de cursos profissionalizantes em diversas áreas.
A quantidade de polos ainda não foi definida, mas a localização da infraestrutura está prevista no projeto. Eles ocuparão as instalações de igrejas, centros espíritas, clubes, associações de moradores e outros imóveis já existentes nos bairros e nas comunidades ao longo da Av. Brasil.
“Estamos fazendo o levantamento desses locais para fazer o cadastramento, que deve começar no início de novembro. A ideia é integrar as comunidades com o projeto, que vai representar uma reforma de conceito na educação pública”, frisou Alexandre Cardoso.
Serão ministrados cursos para bombeiro-hidráulico, eletricista, operador de telemarketing e técnico em montagem de computadores, entre outros.
Baixada Digital vai chegar a seis cidades
O próximo projeto do programa Inclusão Digital que começa a ser operado é o Baixada Digital. A previsão é que os usuários já possam acessar a Internet sem fio a partir do dia 28 deste mês. Na primeira fase, serão beneficiados com o sinal os municípios de São João de Meriti e Belford Roxo e parte de Nilópolis, Mesquita, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. O custo é de R$ R$ 3 milhões.
Com apoio das prefeituras, as redes do Baixada Digital estarão ligadas a projetos de conteúdo que envolverão as diversas secretarias municipais, como Educação e Saúde, sendo possível oferecer serviços on-line de música, educação à distância, telessaúde e cadastro para consulta de vagas de emprego.
BENEFÍCIO PARA TODOS
Nos 58 km da Av. Brasil, muitos tipos de usuários podem ser beneficiados: de comerciantes do Piscinão de Ramos a empresários da Ceasa, em Irajá, passando por programas sociais, educacionais e culturais desenvolvidos por ONGs em comunidades carentes como Vigário Geral e Parada de Lucas, no subúrbio, e Batan, na Zona Oeste.
INVESTIMENTO
O custo do projeto é de R$ 4,5 milhões, repassados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj).
PRODERJ E PUC
A parte técnica do programa está a cargo do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio (Proderj). Nos projetos do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, a responsável é a PUC-RJ.
onde comprar o receptor?
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