Fonte: O Dia Online
POR MARLOS MENDES
Se a mensagem, link, arquivo, vem de um estranho, é praticamente certo tratar-se de falcatrua. Mas e quando vem de um conhecido? Segundo a Symantec, fabricante da linha Norton (programas de segurança), o internauta é menos cuidadoso e tende a confiar no arquivo enviado por uma pessoa conhecida.
Essa é uma das razões para a empresa prever mais ataques com alvos específicos, como sites muito visitados, ou redes sociais. De acordo com a Symantec, os ataques na Web cresceram 93% entre 2009 e 2010(e 42% em dispositivos móveis), impulsionados principalmente pelos encurtadores de URL, sites como bit.ly, migre.me e tantos outros que transformam endereços quilométricos em outros curtinhos. Quando há limitação de espaço, como no Twitter (140 toques), isso é essencial. O problema é: o endereço curto pode mascarar uma ameaça, como um site fraudulento que tentará invadir o computador ou induzir o internauta a permitir a invasão.
Segundo a Symantec, em 2010 foram compartilhados nas redes sociais milhões de links que levavam a fraudes “disfarçados” por encurtadores, o que aumentou significativamente o sucesso dos ataques. Que fazer, então? Manter um antivírus atualizado é a mais básica das recomendações. Há opções gratuitas (AVG, Kaspersky, Avast!), que costumam funcionar melhor em conjunto. Tecnologias da Symantec (Norton Safe Web) e da McAfee (McAfee Site Advisor) há algum tempo verificam de graça se há riscos por trás de um link, mas é preciso estar sempre muito atento antes de clicar.
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