Órgão regulador do comércio acusa empresa de tentar eliminar concorrentes.
O governo dos Estados Unidos abriu processo contra a Intel nesta quarta-feira, alegando que a gigante dos chips usou ilegalmente seu domínio de mercado durante uma década para afastar a concorrência e fortalecer seu monopólio. A Agência Federal de Comércio (FTC), um dos dois órgãos dos EUA que fiscaliza o cumprimento de leis de defesa da concorrência, acusa a Intel de tentar tirar competidores do mercado.
"A Intel se engajou em uma campanha deliberada para reduzir as ameaças competitivas a seu monopólio", afirmou Richard Feinstein, diretor da unidade de concorrência da FTC. "Ela tem usado de artifícios que ferem os princípios do comércio justo e as leis de proteção à competitividade baseada em mérito."
A Intel fabrica 80% dos chips de computadores do mundo e tem sido acusada por outros órgãos de defesa da competição e concorrentes como a AMD de agir ilegalmente para manter esse domínio.
No início de novembro, o promotor de Nova York, Andrew Cuomo, abriu processo contra a Intel, acusando a companhia de ameaçar fabricantes de computador e de pagar bilhões de dólares em subornos para manter a supremacia no mercado.
Agências reguladoras da Ásia e Europa têm tomado medidas contra a Intel por conta das controversas práticas de preços da companhia. Em maio, a Comissão Europeia multou a Intel em 1,2 bilhão de dólares e mandou a empresa alterar certas práticas comerciais.
Em novembro, a Intel concordou em pagar à AMD 1,25 bilhão de dólares para resolver disputas legais enquanto a AMD aceitou retirar praticamente todas as reclamações e processos contra a Intel.
Mas a fabricante de chips gráficos Nvidia segue em sua campanha contra a Intel. "Aplaudimos a ação de hoje da Comissão Federal de Comércio", afirma a empresa em comunicado. "Estamos particularmente satisfeitos em ver que investigações estão sendo feitas sobre o comportamento da Intel no segmento de GPUs (processadores gráficos), que se tornam cada vez mais importantes para a indústria de PCs."
As informações são da Reuters
"A Intel se engajou em uma campanha deliberada para reduzir as ameaças competitivas a seu monopólio", afirmou Richard Feinstein, diretor da unidade de concorrência da FTC. "Ela tem usado de artifícios que ferem os princípios do comércio justo e as leis de proteção à competitividade baseada em mérito."
A Intel fabrica 80% dos chips de computadores do mundo e tem sido acusada por outros órgãos de defesa da competição e concorrentes como a AMD de agir ilegalmente para manter esse domínio.
No início de novembro, o promotor de Nova York, Andrew Cuomo, abriu processo contra a Intel, acusando a companhia de ameaçar fabricantes de computador e de pagar bilhões de dólares em subornos para manter a supremacia no mercado.
Agências reguladoras da Ásia e Europa têm tomado medidas contra a Intel por conta das controversas práticas de preços da companhia. Em maio, a Comissão Europeia multou a Intel em 1,2 bilhão de dólares e mandou a empresa alterar certas práticas comerciais.
Em novembro, a Intel concordou em pagar à AMD 1,25 bilhão de dólares para resolver disputas legais enquanto a AMD aceitou retirar praticamente todas as reclamações e processos contra a Intel.
Mas a fabricante de chips gráficos Nvidia segue em sua campanha contra a Intel. "Aplaudimos a ação de hoje da Comissão Federal de Comércio", afirma a empresa em comunicado. "Estamos particularmente satisfeitos em ver que investigações estão sendo feitas sobre o comportamento da Intel no segmento de GPUs (processadores gráficos), que se tornam cada vez mais importantes para a indústria de PCs."
As informações são da Reuters
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